sábado, 17 de setembro de 2011

MENSAGEM -" CANTIGA DO AMOR UNIVERSAL"


Este é um dos mais antigos poemas de minha autoria. Foi por seu intermédio, quando ainda iniciava os primeiros passos na poesia, declamando nos lugares onde comparecia e tinha oportunidade de enviar minha mensagem, que apareci como “poeta”. Quem costuma acompanhar os meus escritos e minha pintura, nota e percebe claramente o quanto sou uma pessoa, um ser humano universalista. Almejo mesmo numa grande utopia, que um dia, quem sabe, poderemos estar todos juntos à volta de uma grande mesa redonda nos expressando num idioma único e em perfeito e ideal entendimento.   É difícil, é sonho? Não é impossível, talvez no futuro (não tão próximo), após muitos e grandes sofrimentos, outros terão a graça de presenciar este momento onde brilhará a bandeira branca da PAZ entre os povos. Aguardemos... não é proibido sonhar.
Este poema “Cantiga do Amor Universal” eu o dedico a todos os seres da terra, e aos meus leitores e amigos os melhores votos de um lindo fim de semana. Muita Paz, muito Sol, muita Luz.   Até breve .
A foto ao lado é de um dos meus trabalhos, óleo sobre tela, denominei de " Paisagem Antiga, apenas imaginação". ( med. 40 x 30 cm).

           
CANTIGA DO AMOR UNIVERSAL

                    Mary Balth  SP.22/10/1996


       Quando eu canto essa cantiga,
       a natureza estremece,
       As ondas batem de leve
       Suavemente escutando, quando
       eu canto essa cantiga.

       Quando eu canto essa cantiga,
       As aves cantam comigo,
       Pois elas sabem também
       Entoar essa cantiga!!!

       Quando eu canto essa cantiga,
       Em noites de primavera,
       Todas as flores despertam,
       Acordam para escutá-la...

       Quando eu canto essa cantiga.
       Todas as bocas se calam,
       Silentes para escutar...

       Quando eu canto essa cantiga,
       Estremecem os corações,
       Preconceitos não existem,
       As mãos se tocam, afinal,
       Pois a cantiga que eu canto,
       É o hino suave e santo,
       Do“AMOR UNIVERSAL” .

terça-feira, 13 de setembro de 2011

POEMA ( CANTO DE LIBERTAÇÃO)



Quando intui estes versos, foi pensando na essência de uma única palavra “LIBERDADE”. Após, pensando bem, entendi. De que vale a “liberdade” sem os direitos primordiais que deveriam ser assegurados a todos, indispensáveis para desfrutá-la? 
Então, este poema é para mim, bastante profundo, simples em suas palavras,  porém fortíssimo no conteúdo daquilo que desejei exprimir!  Peço que meditem, pois temos todos também dentro de nós “um menininho” prisioneiro,  aguardando por sua libertação . Proponho que olhem com mais carinho especialmente  para os dois últimos versos , o questionamento principal  do meu poema :... Quem dará ao menininho, a chave dessa prisão? ...   
Bons pensamentos. Aguardemos melhores dias em todos os recantos do nosso planeta.     Até breve.

Poema  (canto de libertação)
                                                              
Mary Balth 26.junho.1998

Quando eu vejo o passarinho,
Cantando no seu cantar,
Eu penso no menininho,
Tão pobre, triste, sozinho,
Chorando no seu chorar.

Vive a ave solitária,
Na gaiolinha a sonhar,
Também sonha o menininho,
Tão triste no seu quartinho,
Sonhando no seu sonhar...

Em seu quarto o pobrezinho,
Aperta o seu coração,
Quem dará ao menininho,
A chave desta prisão!?