O poema que segue é dedicado a uma “Estrela” brilhante, a mais brilhante que eu já vi, ou mesmo aquela na qual depositei minha atenção especial. É tão simples a sua história. Aliás,acontecimentos inesperados costumam ser sempre os mais marcantes em nossa vida. Assim, certa noite no dia seguinte à mudança para a nossa primeira casa própria, (um desejo afinal realizado), com todos os sentidos à flor da pele, olhando para o céu bem ao centro da minha porta, lá no alto aonde escolhi para morar mais perto do céu, divisei aquela estrela, que chamei de minha estrela; em sua beleza e brilho era digna de uns versos para sacramentar o simbolismo e a emoção daquele momento.
Esta é a história do nascimento do meu poema “Predileta”...O que de nós seria se não depositássemos atenção aos detalhes para compormos as histórias que nos poderão acompanhar durante o nosso trajeto embelezando os dias e noites por toda a nossa vida?!!!
Almejo para todos que lerem os meus versos que afinal encontrem sua "estrela" e guardem o seu brilho como joia para sempre em seu coração. A luz de uma estrela não se apaga jamais.
Até breve, almejando que os noticiários nos possam trazer manchetes mais leves vindas de seres humanos menos desesperados, sem esperanças no futuro e sem horizontes claros e definidos para viver.
A tela ao lado do texto é "Natureza Morta com Janela para o Jardim" óleo sobre tela ( med. 40 x 40 cm).
P R E D I L E T A
MARY BALTH 08 JULHO 2008
Da fresta da minha porta,
Bem justo, certo, no meio...
Eu posso ver minha estrela,
A minha estrela escolhida,
Aquela que eu quero ver.
Todas as noites procuro,
A minha estrela no céu...
Às vezes, penso que ela,
Num fulgurante luzir,
É somente uma quimera,
Não deve mesmo existir!!! ...