MEU TRABALHO " " DE VOLTA PRA CASA... " - ÓLEO SOBRE TELA - MARY BALTH
terça-feira, 30 de abril de 2013
Sonoridades ( histórias de poemas e pinturas): CIDADE GRANDE ( ROTINA E REALIDADE CRUEL...)
Sonoridades ( histórias de poemas e pinturas): CIDADE GRANDE ( ROTINA E REALIDADE CRUEL...): Como expectadora, passando pela linda Avenida Paulista, bela e poderosa, consigo ver, deitado em frente, bem na porta central do Banco do ...
CIDADE GRANDE ( ROTINA E REALIDADE CRUEL...)
Como expectadora,
passando pela linda Avenida Paulista, bela e poderosa, consigo ver, deitado em
frente, bem na porta central do Banco do Brasil, um pobre dormindo, vestido em
seus trapos e sem nada mais que pudesse possuir e chamar de seu... Ali,
justamente o retrato da pobreza e a imagem da riqueza. Os que passavam,
nem um olhar. Nem desprezo, nem raiva, a ignorância total. Estão acostumados, é
a rotina da cidade grande. Entretanto, meu olhar imprimiu em meu coração a imagem
daquele homem. Então como libertação, compus o poema “Cidade Grande” uma
espécie de expiação, para gravar o meu sentimento. Espero ainda mais em épocas festivas, felizes,
alegres, que minhas retinas não tenham o desgosto de registrar situações
semelhantes e que deveras agridem o nosso coração. Abaixo transcrevo o meu
poema que consegui captar daquela cena e transformar em versos. Bons negócios,
felizes dias e Boa Leitura.
A foto ao lado denominei "SÃO PAULO, ARREBOL E FLORES" ( óleo sobre tela) paisagem que compus vista da minha varanda no 17º andar. Vê-se tremulando a Bandeira de São Paulo no alto do Edifício Banespa no centro da cidade.
CIDADE
GRANDE ( ROTINA E REALIDADE CRUEL...)
Mary Balth SP. 31.05.2001
É um corpo que cai,
É um ser que despenca!...
Na calçada, onde jaz.
Transeuntes que passam,
Largos passos têm pressa
Seus olhares desviam,
Sem olhar para trás.
Nas fachadas, tão perto,
De janelas cerradas,
Como punhos fechados,
A cidade se esconde!
Por detrás de altos muros.
Já não vê, nem
pressente,
Já não ouve nem sente,
Enterrou sua
alma,
Nas calçadas de pedra.
sábado, 27 de abril de 2013
Sonoridades ( histórias de poemas e pinturas): SOMENTE SONHOS ( ALMA GÊMEA...) para relembrar.
Sonoridades ( histórias de poemas e pinturas): SOMENTE SONHOS ( ALMA GÊMEA...) para relembrar.: Postei este poema em 06/maio/2011. Volto a postá-lo para que outros adeptos da Poesia possam ler e assim como eu, sonhar quem sabe, sonhos ...
SOMENTE SONHOS ( ALMA GÊMEA...) para relembrar.
Postei
este poema em 06/maio/2011. Volto a postá-lo para que outros adeptos da Poesia
possam ler e assim como eu, sonhar quem sabe, sonhos bons...
Este poema foi composto para aqueles que
ainda esperam sua alma gêmea. Afinal, a qualquer momento, fatos inusitados
acontecem... Ela pode chegar numa nuvem branquinha, como um vento lá
fora, e batendo na porta aguardar que tu abras! Acreditar é preciso,
esperar é possível e necessário porque dias melhores sempre, sempre virão...
Apesar de tudo, este planeta é radiosamente belo em muitos lugares, nos
mais infindos recantos, ainda repleto de belas almas, de boa gente capaz de
grandes sacrifícios e gestos fraternais e amorosos. Tu podes aguardar e
verás...
Deixo com esta mensagem os meus
melhores votos de um bom fim de semana, agradável e feliz.
A foto ao lado é de trabalho de minha autoria,CASTELOS - PAISAGEM DE SONHO, óleo sobre tela.
Abaixo transcrevo o meu poema
especialmente feito para meditar e sonhar.
SOMENTE
SONHOS ( alma gêmea )
Mary Balth SP 31-maio-2010
O que almejo e suspiro,
É um'alma que seja parecida com esta,
que ora chamo de minha.
Pode ser toda azul, como um anjo de asas...
Cor de rosa ou laranja, violeta, amarela,
ou quem sabe também pode ser transparente !
Importante é que surja radiosa e feliz,
nas manhãs da cidade quando em dias de sol!
E que chegue cantando, balançando na brisa,
Como nova estação, bem suave, suave...
Esta alma que anseio,
delicada e sutil...
Conselheira constante, que não faça perguntas,
Quando em noites de insônia,
Em que o sono não vem,
Eu quiser descansar,
Sem dormir,
sem sonhar.
quinta-feira, 25 de abril de 2013
Sonoridades ( histórias de poemas e pinturas): CAMINHADA ( MAIS UM POEMA PARA REFLEXÃO )...
Sonoridades ( histórias de poemas e pinturas): CAMINHADA ( MAIS UM POEMA PARA REFLEXÃO )...: Este poema foi composto num dia para mim muito conturbado. Precisava resolver a finalização de um contrato que não mais me interessava.Par...
CAMINHADA ( MAIS UM POEMA PARA REFLEXÃO )...
Este poema foi composto num dia para mim muito conturbado. Precisava resolver a finalização de um contrato que não mais me interessava.Para aguardar o momento da resolução do meu problema, fui ao Centro Cultural São Paulo. Ali havia uma exposição de fotografias feitas por alguém com alma muito solitária que me tocou profundamente . Eram paisagens vazias, nenhum ser humano. Podia-se ver um galo triste numa porteira de algum sitio longínquo...Sentei-me na cadeira de um bar, e ali veio-me inteiro este poema, que escrevi num papel ali, para que não me fugisse a inspiração. É incrível como as ideias chegam num segundo e partem sem retorno... Gosto destes versos, da filosofia que apreendi , nunca me esquecerei a emoção que me envolveu na solidão daquele fotógrafo. São coisas que acontecem com poetas e poesias.
A foto acima é do meu trabalho "TÚNEL DO TEMPO" (óleo sobre tela), inspirado nos versos do meu poema "CAMINHADA".
MAIS UM POEMA, PARA LER E REFLETIR
CAMINHADA
SP. 15 maio/ 2001
A foto acima é do meu trabalho "TÚNEL DO TEMPO" (óleo sobre tela), inspirado nos versos do meu poema "CAMINHADA".
CAMINHADA
SP. 15 maio/ 2001
Hoje eu quero sentir, caminhar,
Nas veredas vazias da vida,
No retorno ao início das eras,
Objetos que são refletidos,
Na paisagem deserta do ser!!!
Que complexo é ser, Ser Humano!
Refletir na odisséia do tempo,
Como longo ele vem e se vai ...
É um gato manhoso que dorme,
Um cachorro latindo na estrada,
Que vê sombras que o humano não vê!
É um quadro total surrealista,
É Dali com o seu gênio criando,
um relógio quebrado na mesa!
Um sapato encharcado na porta,
Referência do seu caminhar ...
Arco-iris cortando no espaço
recamado de luzes azuis.
É o retorno da arte, pra a arte,
O regresso do filho que parte...
É o caos de perguntas sem volta,
esqueletos voando no ar...
É a pintura de velhos sobrados,
casarios que o tempo levou...
É a terra que chora e suplica
Nos vazios, espaços, no nada .
segunda-feira, 22 de abril de 2013
Sonoridades ( histórias de poemas e pinturas): CENAS DA CIDADE ( RECORDAR É PRECISO...)
Sonoridades ( histórias de poemas e pinturas): CENAS DA CIDADE ( RECORDAR É PRECISO...): Uma cena rotineira me proporcionou a ideia deste poema. Uma moça na calçada aguardando a condução. Existe algo mais comum num dia de seman...
CENAS DA CIDADE ( RECORDAR É PRECISO...)
Uma cena rotineira me proporcionou a ideia deste poema. Uma moça
na calçada aguardando a condução. Existe algo mais comum num dia de semana
qualquer? Entretanto, ao me dirigir até a janela, pude observar lá embaixo a
moça andando de um lado para outro, sua energia transborda, exibe sua
aflição... Meus pensamentos ali focados, entenderam sua mensagem, um
sopro de vida a esperar pelo destino. Pode ser a qualquer tempo, em algum
lugar, numa grande cidade ou quem sabe em um pequeno povoado distante, perdido
no meio do nada, alguém estará a esperar pelos desígnios do seu próprio
destino, como entender? Temos pressa, não queremos esperar!!! ...
Realmente o tempo passa depressa, nem percebemos o transcorrer das
horas e dos dias!!!
A foto ao lado é de um trabalho de
minha autoria, óleo sobre tela "Fundo de Quintal, reminiscências"
med. 70x50cm.
Cenas da Cidade
Mary Balth SP. 17/02/2011
Uma moça na calçada,
Aguardando a condução,
Impaciente caminha para um lado
e para o outro...
Num ponto de transição.
A moça pensa e repensa,
Os pensamentos estão soltos,
Como bichos sem controle,
A moça e suas promessas,
Seus desejos mais secretos,
Sepulta seus sentimentos,
Num canto escuro e profundo,
Tenta esquecer os seus sonhos,
Na rotina desse dia...
Será que o destino existe?
Pergunta a moça inocente,
As horas passam depressa...
É o relógio verdadeiro,
Nas horas que faz soar?
A lua se mostra leve
Nessa tarde de verão,
Aguarda a noite chegar,
Para exibir a beleza
De uma noite de luar...
Repica o sino na igreja,
O sol se põe no horizonte,
A chuva cai tão pesada,
Lavando os muros, as casas,
Lavando a alma, afinal...
E a moça na calçada,
Continua a esperar,
Um dia meu Deus, quem sabe,
Depois de tanto aguardar
Seu jardim vai florescer
E as rosas irão brotar!...
sexta-feira, 19 de abril de 2013
Sonoridades ( histórias de poemas e pinturas): INICIAÇÃO-( momento de reflexão) ...
Sonoridades ( histórias de poemas e pinturas): INICIAÇÃO-( momento de reflexão) ...: Há momentos para nunca serem esquecidos. Estes têm o toque da eternidade... Assim são as iniciações em todos os rituais realizados ...
INICIAÇÃO-( momento de reflexão) ...
Há momentos para nunca serem esquecidos. Estes têm o toque da eternidade...
Assim são as iniciações em
todos os rituais realizados para adentrar ao universo espiritual. A simbologia
de ingresso transmitida em palavras, gestos ou expressões jamais se apagará,
colará em nossa aura. A “luz” daquela mensagem permanecerá em nossa mente para
sempre assim como em todos os “batismos”. Lembremo-nos que somos seres
“espirituais” e que enxergamos além da vista, além de tudo que esta vista
alcança, como cito no meu poema "Filosofando".
E assim quando vier o “mundo
novo” a “nova era” estaremos certamente preparados em níveis mais profundos
de entendimento para uma alvorada tão gloriosa .Fazendo o bem sem olhar a quem.
Batalhemos para mais união
entre os irmãos, entre os povos, aguardando por um mundo melhor.
Alguns entenderão em maior
profundidade a mensagem do meu poema “Iniciação”, outros talvez o lerão sem
penetrar nas entrelinhas...assim é a vida, respeitando as diferenças, sempre.
A foto ao lado, trabalho de minha autoria, "Flor com ninho de ovos"- óleo sobre tela ( med.50 x 50 cm,
)pode bem representar o início, o nascimento de todas as vidas neste planeta!.
I N I C I A ÇÃ
O
Mary Balth 04.02.1997
Porta de ingresso,
Estado de viver !
Tempo de ser ...
Longe do ser profano,
Olhos vendados para humanas formas,
Livre de tudo, livre dos metais,
Dos bens mundanos,
Dentro deste umbral.
Cegueira temporária - renascer -
Percepção da luz, Luz da Verdade,
Cordão umbilical que branco e puro,
Ao guia vai seguir na caminhada ...
Vestes caídas, ombros descobertos,
Desnudo o coração, a alma cativa
Nem pode discernir nestas paredes,
As frases que ele vê em língua estranha.
Mas sabe que pra sempre, eternamente
Jamais esquecerá este momento.
quarta-feira, 17 de abril de 2013
Sonoridades ( histórias de poemas e pinturas): PÁSSARO CATIVO ( MAIS UM POEMA "DE OLAVO BILAC" P...
Sonoridades ( histórias de poemas e pinturas): PÁSSARO CATIVO ( MAIS UM POEMA "DE OLAVO BILAC" P...: Aprendi a amar este poema fantástico, de um dos maiores poetas brasileiros Olavo Brás Martins dos Guimarães Bilac . No velho casarão da...
PÁSSARO CATIVO ( MAIS UM POEMA "DE OLAVO BILAC" PARA RECORDAR ...
Aprendi a amar este poema
fantástico, de um dos maiores poetas brasileiros Olavo Brás Martins dos
Guimarães Bilac. No velho casarão das minhas tias, Professoras aposentadas,
bem formadas e cultas, havia estantes repletas de livros numa pequena cidade do
interior de Sergipe, lá no Nordeste do Brasil. Fomos criados ali, naquela casa
silenciosa e cheia de segredos. Tenho desde criança, uma boa memória
visual e a tenho até hoje. Facilmente decorava todos os poemas que me
encantavam, seduziam e os declamava. Quando somos tocados pelas Artes
estas vem ao nosso encontro, entram em nossa vida, colam em nossa aura, nunca
mais se vão. Podemos estar ausentes por algum tempo, por ocorrências da própria
vida, mas quando seduzidos, fatalmente voltamos ao seu regaço, retornamos
ao ninho antigo, assim como voltam os pássaros, também. As recordações da
infância me levaram a criar a minha tela O PÁSSARO CATIVO, apresentando a
história desse lindo poema que permanece na memória para sempre. Óleo sobre
tela, med. 70 x50 cm.Mary Balth
2005.
“O PÁSSARO CATIVO”
OLAVO
BILAC – do
livro “Poesias Infantis”
Armas num galho de árvore o
alçapão,
E em breve, um avezinha
descuidada,
Batendo as asas, cai na
escravidão.
Dás-lhe então por esplêndida
morada,
A gaiola dourada.
Dás-lhe alpiste, água fresca e
ovos e tudo.
Porque é que tendo tudo,
Há de ficar o passarinho mudo,
Arrepiado e triste sem cantar? !
- É que criança, os pássaros
não falam,
Só gorjeando a sua dor exalam,
Sem que os homens o possam
entender...
Se os pássaros falassem, talvez
os teus ouvidos escutassem,
Esse cativo pássaro dizer:
“ Não quero o teu alpiste,
gosto mais do alimento que procuro
Na mata livre em que a voar me
viste.
Tenho água fresca num recanto
escuro,
Da selva em que nasci,
Da mata entre os verdores,
Tenho frutos e flores sem
precisar de ti.
Não quero a tua esplêndida
gaiola, pois nenhuma riqueza me consola de haver perdido aquilo que perdi.
Prefiro o ninho humilde
construído
De folhas sêcas, plácido e
escondido
Entre os galhos das árvores
amigas...
Solta-me ao vento e ao sol,
Porque me prendes, solta-me ,
covarde, Deus me deu por gaiola a imensidade,
Não me roubes a minha liberdade,
Quero voar, voar...?”
Estas coisas o pássaro diria,
se soubesse falar.
E a tua alma criança, tremeria,
vendo tanta aflição,
E a tua mão tremendo, lhe
abriria a porta da prisão.
sexta-feira, 12 de abril de 2013
Sonoridades ( histórias de poemas e pinturas): POEMA À NATUREZA ( DA RESPONSABILIDADE COM O PLANE...
Sonoridades ( histórias de poemas e pinturas): POEMA À NATUREZA ( DA RESPONSABILIDADE COM O PLANE...: Esta tela(foto ao lado)foi pintada por mim quando estava na Faculdade( 2005)para um trabalho sobre Meio Ambiente no qual tratamos do Proj...
POEMA À NATUREZA ( DA RESPONSABILIDADE COM O PLANETA...)
Esta tela(foto ao lado)foi
pintada por mim quando estava na Faculdade( 2005)para um trabalho sobre
Meio Ambiente no qual tratamos do Projeto Tamar e do Aquífero Guarani uma
riqueza nossa que muitos desconhecem . A minha tela representa o meu grito de
revolta, contra aqueles que depredam a NATUREZA. Aqueles que não tem mais um
coração, em seu lugar possuem pedras. O dinheiro, o vil metal é para estes
seres a sua única e principal motivação para viver. Talvez dessa forma agindo,
estes e tantos outros nem mesmo entendam que destruindo não possuirão o planeta
para habitar e nem o deixarão para as próximas gerações.
O meu trabalho é óleo sobre tela (med.70 x 50 cm) uma pintura
de puro sentimento...as cores as escolho de acordo com a emoção. Represento uma
árvore em forma humana com coração sangrando e pedindo socorro, uma floresta
incendiada, um rio triste, um caminho solitário, um peixe que chora e pedras no
caminho!!! O poema em forma de oração que fiz para representar esse drama ,
essa tragédia dos nossos dias, já o postei neste blog, vou postá-lo agora
novamente, considerando o que vemos todos os dias em forma de depredação das
nossas florestas e da falta de respeito pelos animais que são dizimados a cada
momento . Segue abaixo o meu poema. Bons pensamentos, bons sentimentos,
boas ideias e melhores dias. Até breve.
POEMA À NATUREZA (da responsabilidade com o planeta)
Mary
Balth SP. 11.03.2005
É bom lembrar-nos sempre que
nascemos,
Com o dom para cuidar
das almas das crianças para que
permaneçam puras,
dos brotos das palmeiras,
dos grandes cafezais,
das frutas dos pomares,
das flores das varandas, dos
quintais,
das grandes plantações e dos
roçados...
dos rios, dos regatos,
das montanhas, do vale todo em
flor e
das Lagoas...
E toda a Natureza agradecida,
brindar-nos vem
à noite com o luar ...
E como ser pensante, diferentes
dos outros animais,
Deixaremos de herança toda a
terra,
Para os netos, dos netos, dos
nossos netos ...
Assim seja.
sexta-feira, 5 de abril de 2013
Sonoridades ( histórias de poemas e pinturas): DEVANEIO - (SONHAR DESCONHECE LIMITES) - apenas pa...
Sonoridades ( histórias de poemas e pinturas): DEVANEIO - (SONHAR DESCONHECE LIMITES) - apenas pa...: Como explicar um desejo tão simples, como ver a PAZ ENTRE OS POVOS?! Tantos conflitos em toda parte. Porque não nos entendemos dentro de l...
DEVANEIO - (SONHAR DESCONHECE LIMITES) - apenas para relembrar.
Como explicar um desejo tão simples, como ver a PAZ ENTRE OS
POVOS?! Tantos conflitos em toda parte. Porque não nos entendemos dentro de
limites suportáveis ?!. Precisamos urgentemente de soluções para tanta
desarmonia. Afinal, vai ser difícil explicarmos para os nossos herdeiros porque
lhes deixamos um mundo tão destruído e violento. Todos os povos possuem suas
riquezas, porque não distribuí-las de maneira mais razoável ? Tantas perguntas
sem resposta...
Assim pensando, adormeci e sonhei em poder servir “um jantar para
todos, para todos os povos da terra” no qual sobre a mesa redonda e
coberta com o tecido das várias bandeiras...“ tudo ali explicado estaria na
linguagem secreta do amor...” Será mesmo que os sonhos poderão tornar-se algum
dia realidade? Não é proibido sonhar...
A foto ao lado representa a Cidade Velha, a Cidade Nova e a
Praça ao meio, como forma de união. Denominei esta tela como “Paisagem
vista do alto” – óleo sobre Eucatex (med.80x60 cm). Tenham todos um maravilhoso
fim de semana, cheio de muita paz.
DEVANEIO ( SONHAR DESCONHECE LIMITES)
Mary
Balth 08 julho 2011
Eu queria, eu queria e sonhava,
Em servir um jantar para todos,
Para todos os povos da terra.
E a mesa redonda, decerto
Estaria coberta de flores
Recamada de vários matizes.
E por cima da fina toalha,
Costurada por mãos invisíveis,
Do tecido das várias bandeiras
No realce da cor do arco-íris.
E no canto do mundo, espantada,
A Mãe Terra por fim sussurrava,
Para os anjos fazerem silêncio.
Não havia janelas ou portas
As conversas giravam na mesa,
Os acordos ali se firmavam,
Tudo então explicado estaria
Na linguagem secreta do amor!
As estrelas corriam ansiosas,
Vagalumes no céu a brilhar
Escutei, acordando encantada,
É a voz de um anjo que ordena
“-Pode agora servir o jantar...”
quarta-feira, 3 de abril de 2013
Sonoridades ( histórias de poemas e pinturas): SAUDADE ...( A FORÇA DE UMA PALAVRA ) PARA RELEMBR...
Sonoridades ( histórias de poemas e pinturas): SAUDADE ...( A FORÇA DE UMA PALAVRA ) PARA RELEMBR...: Como o nosso Idioma é lindo, bela herança que ganhamos do povo Português nossos descobridores. Mesmo com suas modificações da dinâmica do...
SAUDADE ...( A FORÇA DE UMA PALAVRA ) PARA RELEMBRAR!!!
Como o nosso Idioma é lindo, bela herança que ganhamos do povo Português nossos descobridores. Mesmo com suas modificações da dinâmica do tempo, dos usos e costumes deste povo espalhado por tão imenso território. Rica permanece a nossa Língua .
Assim pensando, imaginei um poema com essa palavra SAUDADE , única e de
uma sonoridade que exprime o sentimento mais profundo do ser.
Leiam o meu poema e lembrem-se de alguém de quem gostariam de estar por
perto nesta hora. Bom final de semana para todos.
Foto ao lado: de minha autoria, "Paisagem Antiga", óleo sobre tela med. 40 x 30cm.
SAUDADE ( A FORÇA DE UMA PALAVRA)...
Mary Balth 26/03/2012
Alguém chorando poderia ser,
A voz perfeita de um violoncelo,
Instrumento completo, quase humano,
Que imita o som de alguém quase chorando! ...
As horas vão correndo,
Os dias passam,
Como passa nas flores o perfume,
Mas, o perfume pelo ar fenece.
E quando o sol retorna noutro dia,
Apenas a saudade permanece.
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