MEU TRABALHO " " DE VOLTA PRA CASA... " - ÓLEO SOBRE TELA - MARY BALTH
quinta-feira, 31 de janeiro de 2013
Sonoridades ( histórias de poemas e pinturas): ARTE- ( UM ANJO PROTETOR )...
Sonoridades ( histórias de poemas e pinturas): ARTE- ( UM ANJO PROTETOR )...: Jamais saberemos os verdadeiros propósitos das forças que nos conduzem pela vida. É tudo assim um grande mistério. Mas a vida continua... ...
ARTE- ( UM ANJO PROTETOR )...
Jamais saberemos os verdadeiros propósitos das forças que nos conduzem pela vida. É tudo assim um grande mistério. Mas a vida continua... Este poema é o que realmente sinto. A ARTE é dádiva divina, é salvadora, um anjo protetor, nos abraça , nos acalma em qualquer situação. Quando nos reportarmos a ela que seja com reverência, o joelho em terra e os olhos para o céu.
Um abraço e até breve.
A foto acima é de um dos meus trabalhos " PEDIDO DE SOCORRO DA FLORESTA". Representa bem o que pela Arte podemos realizar em muitas situações. Aqui, apresento a árvore que pede socorro, o peixe que chora, as pedras do caminho, as águas turvas... realmente, um pedido de socorro, será que um dia alguém vai escutar?!!!.
ARTE (UM ANJO PROTETOR)
Mary Balth SP 30/03/2012
Nos instantes mais terríveis,
Da vida na encruzilhada,
Aquele que não os teve,
Que a pedra seja lançada.
Quando já nem mais se avista,
Quando não se vê mais nada,
Só tropeços no caminho,
As portas todas fechadas!
Vem a arte, qual um anjo,
Com as asas da intuição,
Ao seu trabalho dá brilho,
Acalma o seu coração.
domingo, 27 de janeiro de 2013
Sonoridades ( histórias de poemas e pinturas): MEU TEMPLO - MEU SONHO ... PARA MEDITAR POR UM MUN...
Sonoridades ( histórias de poemas e pinturas): MEU TEMPLO - MEU SONHO ... PARA MEDITAR POR UM MUN...: Este poema é dedicado a todos os Templos de todas as religiões e crenças em todo o planeta. Quero acreditar que, nós os seres humanos " ...
MEU TEMPLO - MEU SONHO ... PARA MEDITAR POR UM MUNDO MELHOR.
Até breve, com mais
poemas.
A foto ao lado, é de um dos meus trabalhos a óleo : A TERRA E O INFINITO.
Mary
Balth SP 10/novº/ 1995
Ele vem no
meu sonho,
E em sonhos vejo ...
Esta casa, o lugar da minha Paz !!!
De remotas lembranças ressurgido,
Bem no átrio, na entrada principal,
De colunas bem firmes, construído.
Posso vê-lo, retângulo sagrado,
Na penumbra do sonho, então pressinto,
Pelas fímbrias que filtram das janelas,
Enfeitadas de acácias amarelas.
Deslumbrada num grande encantamento,
Encantada a espreitar perdidamente,
Lá das brumas do sonho, posso ver ...
Sol e Lua, nas bandas do Oriente.
quinta-feira, 24 de janeiro de 2013
Sonoridades ( histórias de poemas e pinturas): AO ANIVERSÁRIO DE SÃO PAULO - PARABÉNS PELOS SEUS ...
Sonoridades ( histórias de poemas e pinturas): AO ANIVERSÁRIO DE SÃO PAULO - PARABÉNS PELOS SEUS ...: Este poema foi escrito pelo aniversário de São Paulo, 25 de janeiro de 2009. Era o início do ano, tudo muito tranquilo durante as festivid...
AO ANIVERSÁRIO DE SÃO PAULO - PARABÉNS PELOS SEUS 459 ANOS DE LUTA.
Este poema foi escrito pelo aniversário de
São Paulo, 25 de janeiro de 2009. Era o início do ano, tudo muito tranquilo
durante as festividades que são realizadas todos os anos.
Havia me mudado recentemente para um
apartamento no alto, bem no alto e podia ver as belezas da cidade, com suas
torres de transmissão iluminadas à noite na famosa Avenida Paulista, lindas e
coloridas... Também tinha o privilégio de ver o nascer do sol da minha
janela de frente para o Leste, e a lua brilhando no céu em noites de lua cheia.
Eram outros os tempos, o clima era mais ameno!!!
Abaixo segue o meu poema de parabéns a esta
cidade que aprendi a amar.
Em 2011 fiz como lembrança pelo seu
aniversário uma tela a óleo que muito admiro, com os elementos que posso
observar da minha janela aqui no 17º andar. Em comemoração a foto da minha tela (med.70x50cm) SÃO PAULO, ARREBOL E FLORES.
Pelo seu aniversário ( São Paulo)
Mary Balth SP. 29 jan. 2009
Eu
moro num quadrado lá no alto,
E
vejo esta avenida que é Paulista...
E
quando aqui cheguei nem mesmo ví,
Os
teus braços abertos para mim.
O
frio da garoa misturou-se à minha solidão de retirante...
E
assim, eu quis voltar, mas não voltei.
Você
me conquistou e aqui fiquei.
Então
o meu olhar se acostumou
A
ver as largas ruas e avenidas
De
grandes dimensões descomunais ...
Se
ando pelas ruas distraída,
Em
cada bairro encontro uma cidade
No
jeito de falar, no idioma, em toda
Tradição
de cada povo, que aqui veio morar,
E
vive em paz !...
Agora,
com prazer é que afirmo
“
Eu moro num quadrado lá no alto,
E
vejo esta cidade que é tão linda” .
sábado, 19 de janeiro de 2013
Sonoridades ( histórias de poemas e pinturas): PALAVRA REVELAÇÃO
Sonoridades ( histórias de poemas e pinturas): PALAVRA REVELAÇÃO: BIOGRAFIA DE UMA VELHA RUA. SÃO PAULO ANTIGA PELO SEU ANIVERSÁRIO. Quando se reside em uma cidade que agora completa 459 anos com...
PALAVRA REVELAÇÃO
BIOGRAFIA DE UMA VELHA
RUA.
Quando se reside em uma
cidade que como São Paulo, podem surgir surpresas em cada
esquina...pensamentos voam!
São as visões de poeta
que observam do inconsciente o que outros talvez não percebam, julgam ver o
presente, mas não sentem intensamente as nuances do passado.
Assim, andava pela Rua da Consolação uma tarde, de ônibus, percebi como a
rua contava suas histórias que entraram pela minha fantasia. Vi então, com
outros olhos os velhos casarões, sobrados com lanternas coloridas nas esquinas
de outros tempos, e bandeiras esquecidas desbotadas penduradas nas fachadas, já
sem cor ...
Com as visões desta rua
antiga, secular, criei o poema “Palavra (Revelação) como se tudo voltasse no
tempo, fosse real e em sua última estrofe o meu poema sugere uma palavra
desejada para ser escrita no chão, riscada em giz , no idioma do meu País. O
vocábulo escolhido por mim, é “Esperança”...
Posteriormente,
inspirada em meu poema e nas emoções sentidas naqueles momentos de criação fiz
a parte plástica dos pensamentos quanto ao passado daquela rua. A minha tela
bastante colorida (med. 80x60cm) tenta mostrar no alto vitrais coloridos de
antigas igrejas ,a figura de mulher, imersa em seu pensar, o túnel do tempo e
muitas cores espalhadas pelo chão, para que cada um possa imaginar e entrar em
seu próprio sentimento!.
Felizes dias e até breve.
P A L A V R A ( REVELAÇÃO )
Mary Balth 22.02.2002
Entro no túnel do tempo agora,
Revejo as ruas desta cidade ...
Penso nas flores esbranquiçadas do meu jardim!
Entro nos sonhos, enquanto durmo, derrubo muros do meu quintal,
Pressinto luas como mortalhas, entrando tontas pelas vidraças
Das naves frias da catedral...
Percebo trilhos, trilhos vazios, descaminhados, não vão a nada...
Vejo bandeiras, de faixas brancas, presas aos mastros,
sem inscrição.
E verdes frios, amarelados, que não são verdes,
que não são nada...
Nas grandes placas desta cidade quadriculada, não vejo nada.
E nas janelas das velhas casas desabitadas,
Vejo lanternas já desbotadas, sem emoção.
Vejo figuras pelas estradas perambulando
De vestes soltas, quase sem cor.
Procuro cores, percebo odores, invoco o Verbo da Criação
e na calçada, riscada em giz,
vejo a palavra tão almejada,
caligrafada no Idioma do meu País.
sábado, 12 de janeiro de 2013
Sonoridades ( histórias de poemas e pinturas): APARÊNCIAS apenas para pensar...
Sonoridades ( histórias de poemas e pinturas): APARÊNCIAS apenas para pensar...: Somente para sentir, apenas para pensar. O que as palavras dizem, o que as palavras falam, falam coisas que não dizem, dizem coisas que n...
APARÊNCIAS apenas para pensar...
A P A R Ê N C I A S
Mary Balth SP 13/12/2012
Nem
sempre as palavras falam,
Nem
sempre as palavras dizem,
Falam
coisas que não falam,
Dizem
coisas que não dizem.
Podemos
sentir as vozes
Que
outrora nos embalaram,
O
som daquelas palavras
Têm
perfumes de distância...
Assim
plantando raízes,
Se
infiltrando de mansinho,
Devagar,
devagarinho,
Vão
deixando cicatrizes.
O
som das palavras ditas,
Ressoam
no inconsciente,
Nos
recônditos da alma,
Para
sempre, para sempre.
terça-feira, 8 de janeiro de 2013
Sonoridades ( histórias de poemas e pinturas): PARA UM INÍCIO DE ANO ...FILOSOFANDO...
Sonoridades ( histórias de poemas e pinturas): PARA UM INÍCIO DE ANO ...FILOSOFANDO...: Do casamento de Philos + Sofhia ( amor à sabedoria) nasce a atitude de pensar. Decifrar enigmas, estudar, aprender, ter a mente sempre pro...
PARA UM INÍCIO DE ANO ...FILOSOFANDO...
Do casamento de
Philos + Sofhia ( amor à sabedoria) nasce a atitude de pensar. Decifrar
enigmas, estudar, aprender, ter a mente sempre pronta para intuir novas
informações, aberta ao novo. Permanecer aptos ao espírito crítico, sem
preconceitos. Deixar fluir a intuição. Pesquisar sem certezas, sem conclusões
definitivas. Estudar a filosofia é deixar-se seduzir pelas perguntas, pela
busca incessante do conhecimento, abrir a mente para verdades que talvez não
sejam as nossas verdades. Defender sempre o direito de pensar, inclusive
deixando aos demais esse mesmo direito. Assim
raciocinando, pensando nas situações da vida que se colocam diante de nós
aguardando por respostas, a cada momento, nasceu o poema “Filosofando” repleto
de perguntas, eternamente questionadas. Particularmente, me envolvo neste
poema, gosto do que escrevi, estas questões profundas nos perseguirão por toda
a nossa vida, sem respostas.
Bom final de semana
à luz suave e forte da poesia que nos ajuda a pensar e a viver.
A foto da tela ao lado representa " Cidade Nova, Cidade antiga e a praça ao meio", óleo sobre eucatex.
FILOSOFANDO
MARY
BALTH São
Paulo, 23/07/2010
É preciso pensar e ter coragem de ir além da vista,
Além do horizonte, além de tudo, além daquilo que esta vista
alcança...
E como perguntar à ventania,
Dos segredos que vê por onde anda?
E como mergulhar num oceano de águas ora claras, ora escuras!
E como interrogar à Mãe das Águas onde esconde secretas,
invisíveis,
As chaves destes reinos tão profundos...
E como descobrir em tela antiga,
Os segredos das tintas e das cores?...
E como perguntar aos altos montes,
Às rochas tão caladas, onde guardam as pedras escondidas,
Salpicadas no meio do caminho?
E olhando o céu azul dentro da noite,
Recoberto de estrelas coruscantes,
Em infindos mistérios submerso,
A pergunta de sempre retornou,
Quem sou eu? De onde venho? Pra onde vou?...
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