Estes
versos compus no Natal de 1991, nunca foram publicados. Eram os primeiros passos na direção que iria percorrer pela poesia. Surgiram tímidos, simples, de outra forma, outro
pensar, outros tempos e maneiras de idealizar pensamentos em forma de versos.
Hoje,
dedicarei este poema “Poesia Livre” ao
Papa Bento XVI que acaba de renunciar para, como ele próprio falou, galgar até
o cume da montanha e se retirar dos ruídos deste mundo.
Assim
como ele, espero que meus versos, agora livres, libertos dos grilhões da
ignorância , das falsidades, da bajulação e da inveja, possam simbolicamente então “SUBIR
A MONTANHA" e lá no alto entoar A CANÇÃO DO SEU AMOR. Estes versos foram publicados neste Blog em 27/02/2013, republico por uma intuitiva vontade de mostrá-los àqueles que ainda não os leram. Felizes dias e boa leitura.
Ao lado, foto de um dos meus trabalhos, óleo sobre tela: "Túnel do tempo".
POESIA LIVRE
Mary Balth 21-12-1991
A
poesia que está dentro de mim,
Quer
sair, seu recado até pressinto...
Está
prestes, é urgente, aqui, agora,
Encerrada
no peito, sem janelas,
Libertada dos pesos que a prendiam,
Quer voar pelos ares, pelos
campos,
Vislumbrar um luar por entre as
nuvens,
Qual criança sair de pés
descalços,
Passeando no orvalho das
manhãs...
Pisar solta nas pedras do
caminho,
Para o lado de lá enfim
transpor.
A poesia que agora é libertada,
Respondendo ao chamado do
Senhor,
Conhecendo os percalços do
caminho
Vai subir a montanha e lá no
alto,
Cantará a canção do seu amor.
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