sexta-feira, 24 de maio de 2013


Estes dois poemas que abaixo transcrevo, foram especialmente criados para atender aos meus dois filhos, nesta época adolescentes para serem apresentados no Teatro, pois estavam bastante entusiasmados com a apresentação e fui quase que intimada a fazê-los para este trabalho. O "Poema do Amanhecer" deve simbolizar o nascimento de um novo dia, o arrebatamento que sentimos ao nos depararmos com o nascer do sol, com o alvorecer. Já, o poema "Semeando",  apresenta o nascimento, a chegada de uma criança, um novo ser na casa que o aguarda, toda enfeitada de flores e guirlandas...creio que consegui realizar com tão poucas palavras nascidas da emoção e do coração, aquilo que esperavam e que me haviam solicitado.     Parece um tanto estranho, mas foram nascidos no século passado, 1991 . Pois é, estamos no século XXI, o tempo não para, a vida passa depressa, é aconselhável olharmos sempre a linha do horizonte à procura da melhor estrada a percorrer. Não percamos tempo.  Boa sorte, bons sonhos e boa leitura.
A foto ao lado trabalho de minha autoria -"COMEMORAÇÃO- UMA JANELA PARA O JARDIM-óleo sobre tela.
             
          POEMA DO AMANHECER
                                                                 Mary Balth  1991
                 E cai a noite,
               As sombras cobrem os campos,
               De densa escuridão...      
               e toda a natureza dorme em mansidão.

               Mas, surge radiosa e fresca a madrugada !...
               Transformadora e bela se reveste
               De todo o palpitar,
               De toda a luz
               Da LUZ que vem do Leste .


                        
                     SEMEANDO

                                                    Mary Balth  1991

                 E vai o semeador
                 Em terra fértil, põe,
                 A tenra sementinha.
                 E espera “nove” luas,
                 Em doce meditar ...

                 Prepara toda a casa
                 Com flores e guirlandas,
                 E enfeita o leito amigo
                 Na espera que virá...
                
                 E enfim, na hora certa
                 Na linha do horizonte,
                 Um grito ecoará
                 E a vida ali, será.

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