O meu
poema Indiferença (corações de pedra), é de 1998, nada mudou. A ganância dos
poderosos não tem limites!
Contra a destruição: meu trabalho "AS BELAS ÁRVORES E O MACHADO QUE CORTA" óleo sobre tela.
Até breve.
INDIFERENÇA
(corações de pedra )
Mary Balth Junho/ 1998
Por que a vida pra alguns é cor de rosa,
E tem mares azuis da cor do céu ?!...
Tem sobrados, com quartos, com janelas
Com cortinas e flores pra deleite?
Porque a gente que habita nos sobrados,
Têm cobertas nas camas, cobertores,
Lindas fronhas de renda pra dormir?
Têm toalhas de linho em suas mesas
E tapetes nas salas pra pisar !...
Não lhes falta no prato o alimento,
Nem talheres de prata à refeição
Nem o vinho melhor mais puro e claro! ...
Porque a gente, esta gente dos sobrados,
Casarões construídos com o suor e com o
Sangue daqueles lá de baixo !!!
Permanecem escondidos nas cortinas,
Nos postigos fechados pra não
ver ?!!!...
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