Particularmente, me
envolvo neste poema, gosto do que escrevi, estas questões profundas nos
perseguirão por toda a nossa vida, sem respostas.
Bom final de semana à
luz suave e forte da poesia que nos ajuda a pensar e a viver.
A tela ao lado do
texto é uma ideia especial contra a devastação da natureza"Súplica da floresta", óleo sobre tela . Até breve.
FILOSOFANDO
MARY BALTH São Paulo, 23/07/2010
É preciso pensar e ter coragem de ir além da vista,
Além do horizonte, além de tudo, além daquilo que esta vista
alcança...
E como perguntar à ventania,
Dos segredos que vê por onde anda?
E como mergulhar num oceano de águas ora claras, ora escuras!
E como interrogar à Mãe das Águas onde esconde secretas,
invisíveis,
As chaves destes reinos tão profundos...
E como descobrir em tela antiga,
Os segredos das tintas e das cores?...
E como perguntar aos altos montes,
Às rochas tão caladas, onde guardam as pedras escondidas,
Salpicadas no meio do caminho?
E olhando o céu azul dentro da noite,
Recoberto de estrelas coruscantes,
Em infindos mistérios submerso,
A pergunta de sempre retornou,
Quem sou eu? De onde venho? Pra onde vou?...
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