P
A L A V R A ( REVELAÇÃO )
Mary
Balth 22.02.2002
Entro no túnel do tempo agora,
Revejo as ruas desta cidade ...
Penso nas flores esbranquiçadas do meu
jardim!
Entro nos sonhos, enquanto durmo,
derrubo muros do meu quintal,
Pressinto luas como mortalhas, entrando
tontas pelas vidraças
Das naves frias da catedral...
Percebo trilhos, trilhos vazios,
descaminhados, não vão a nada...
Vejo bandeiras, de faixas brancas,
presas aos mastros,
sem inscrição.
E verdes frios, amarelados, que não são
verdes,
que não são nada...
Nas grandes placas desta cidade
quadriculada, não vejo nada.
E nas janelas das velhas casas
desabitadas,
Vejo lanternas já desbotadas, sem
emoção.
Vejo figuras pelas estradas
perambulando
De vestes soltas, quase sem
cor.
Procuro cores, percebo odores, invoco o
Verbo da Criação !!!
e
na calçada, riscada em giz,
vejo a palavra tão almejada,
caligrafada no Idioma do meu País.
Que coisa mais linda, mamis! A D O R E I ! Beijos.
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