sábado, 1 de dezembro de 2012

ESPERANÇA DEPOIS DO TEMPORAL - para ler e refletir...




A partir do final do ano de 2009, vieram os temporais... Já no Rio de Janeiro em Angra dos Reis, aquela tragédia.  Em São Paulo choveu durante quarenta e sete dias consecutivos, não dava uma trégua, a cidade ficou tomada pelas águas, alagamentos, desabrigados e muito sofrimento. Em  25 de janeiro, dia do seu aniversário, durante as comemorações houve um enorme temporal.  Por todo o mês de janeiro, foi só tristeza !   Chuva e lama por toda parte... Então, o poema que aguardava compor com muito carinho para esta cidade que amo e que me acolheu, se formou em meu cérebro junto com a tragédia dos desesperados.  
Após dias de chuva, pude observar com surpresa um lindo arco-iris encantador, aparecer em seu divino colorido belíssimo formando o seu arco bem em frente à minha janela !!! Entendi a mensagem como um sinal de aliança entre Deus e os homens na certeza de melhores dias, e assim nasceu este poema!  Ainda fico comovida quando leio estes meus versos escritos para esta cidade que todos amamos.  Nem mesmo sei o que escreverei este ano pelo seu aniversário já que não me parece ter havido grandes mudanças a serem comemoradas. Em todo o planeta, o clima parece enlouquecido como que a acompanhar o pensamento dos homens!!!...
Estamos em 2012, mais um verão se aproxima , o que terão realizado as nossas autoridades em benefício das cidades atingidas!...
Abaixo, segue o meu poema ESPERANÇA ( DEPOIS DO TEMPORAL),  para ler e refletir, boa leitura.
A foto ao  lado , é um trabalho de minha autoria - óleo sobre tela  -  "A TERRA E O INFINITO"

        E S P E R A N Ç A    ( DEPOIS DO TEMPORAL )

                                                  MARY BALTH – 05/02/2010

       E vai a chuva caindo,
       A cidade diluindo,
          No meio do temporal ...
      
       De repente, a casa cai...
       Um susto enorme é sentido
       O caos é estabelecido,
           No meio do temporal...

       Aparece a vizinhança,
       Ajudando na mudança,
       E nem se pode pensar,
       No sofrimento escondido   
       Desse povo empobrecido  
       Nunca mais será igual,
       Agora tudo perdido
           No meio do temporal...

       E o pouco que outrora havia
       Nunca mais será igual,
         Apodreceu, desmanchou-se
       Em meio às pesadas nuvens,
           No meio do temporal...  

       E o que dizer a você,
       Pelo seu aniversário,
       Minha cidade querida,
       Minha São Paulo esquecida,
       Abandonada e sofrida,
            No meio do temporal...

       É com surpresa que vejo,
       Um “arco-íris” cortando, o céu escuro,afinal
       É a esperança acenando,
                  No meio do temporal...

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