Confeccionei
com prazer a tela ao lado representando os quatro momentos de um dia, o
Alvorecer, o meio dia, o Anoitecer e a
Noite Total, que me inspirou o poema que abaixo transcrevo. Todos os dias
não são iguais, jamais serão iguais... o sol nasce, vai ao crescente, começa a
esconder a sua luz e morre lentamente até desaparecer no horizonte... o relógio
com seus ponteiros incansável trabalha, silenciosamente de algum ponto nos
observa, nunca dorme, testemunha cada segundo, cada minuto de nossa vida.
Também registrados ficam em nosso corpo todos os movimentos. Assim é a vida!...
Aproveitemos
os momentos preciosos vividos e tentemos esquecer aqueles assim menos
felizes. Tudo infalivelmente passará abaixo do céu...eis a questão! Os dias
para todos os seres humanos serão marcados indelevelmente com as tintas do
tempo em algum lugar deste planeta. Segue o meu poema.
Minha
tela denominei “ Relógio do dia, Alvorecer, Meio Dia, Anoitecer e Noite Total.
CONTANDO
AS HORAS ( A ALMA IMERSA NUM PENSAR SILENCIOSO)
Mary
Balth 12-04-2011
Ponteiros
negros sobre um fundo branco,
Este
relógio que não para nunca,
Ah!
Este relógio que não quer parar!
-
Mostra-me as horas, os minutos lentos,
Vejo
silente a flor desabrochar...
Quatro
paisagens desenhadas foram,
Lá
fixadas numa tela fria,
Ali
percebo o alvorecer sorrindo,
E
bem no alto é pleno meio-dia.
E
mais além chegando o anoitecer,
Em
mais um quadro eterna noite escura.
A
quarta parte está completa agora,
Tudo
retorna na manhã seguinte,
Tudo
retorna, mas, um dia acaba,
Finalizando
assim todas as coisas,
Todas
as coisas já iniciadas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Agradeço sua sinceridade e visitas ao Blog...