REVISITANDO POEMAS - " DEVANEIO- SONHAR DESCONHECE LIMITES" - UMA UTOPIA, UM SONHO...

Como uma mensagem de Ano Novo entrego mais uma vez o meu poema " devaneio- sonhar desconhece limites..." uma utopia, um sonho.

Como explicar um desejo tão simples, como ver a PAZ ENTRE OS POVOS?! Tantos conflitos em toda parte. Porque não nos entendemos dentro de limites suportáveis ? Precisamos urgentemente de soluções para tanta desarmonia. Afinal, vai ser difícil explicarmos para os nossos herdeiros porque lhes deixamos um mundo tão destruído e violento. Todos os povos possuem suas riquezas, porque não distribuí-las de maneira mais razoável? Tantas perguntas sem resposta...

Assim pensando, adormeci e sonhei em poder servir “um jantar para todos, para todos os povos da terra” no qual sobre a mesa redonda,  coberta com o tecido das várias bandeiras...“ tudo ali explicado estaria na linguagem secreta do amor...” Será mesmo que os sonhos poderão tornar-se algum dia realidade? Não é proibido sonhar...

A foto ao lado : trabalho de minha autoria, representa o lado material e a espiritualidade, os nossos pensamentos mais profundos, a mulher, os vitrais das igrejas, o secreto, o caminho a escolher, as pedras, as janelas .... Denominei esta tela como “TÚNEL DO TEMPO” – óleo sobre tela . Tenham todos um maravilhoso final de ano , cheio de muita paz e harmonia.

DEVANEIO ( SONHAR DESCONHECE LIMITES)

                     
                                           Mary Balth  08 julho 2011

Eu queria, eu queria e sonhava,

Em servir um jantar para todos,

Para todos os povos da terra.

E a mesa redonda, decerto

Estaria coberta de flores

Recamada de vários matizes.

E por cima da fina toalha,

Costurada por mãos invisíveis,

Do tecido das várias bandeiras

No realce da cor do arco-íris.

E no canto do mundo, espantada,

A Mãe Terra por fim sussurrava,

Para os anjos fazerem silêncio.

Não havia janelas ou portas

As conversas giravam na mesa,

Os acordos ali se firmavam,

Tudo então explicado estaria

Na linguagem secreta do amor!

As estrelas corriam ansiosas,

Vagalumes no céu a brilhar

Escutei, acordando encantada,

É a voz de um anjo que ordena

“-Pode agora servir o jantar...”