Não existem explicações para os sentimentos que se passam no mais
intimo de nossa alma. É difícil ser como sou, gosto das coisas lógicas, claras,
objetivas. Isto algumas vezes torna-se confuso. Sentimentos vagueiam, sem
explicações. De repente, vemos algumas atitudes sendo tomadas à nossa volta,
vêm quase sempre de pessoas queridas, sem justas explicações. Assim acaba-se
nossa inocência, nossa bondade. Desilusão, esta que eu denomino “sonhadora” se
foi, levando consigo a inspiração, a pureza que está nos sonhos, na esperança,
no entusiasmo, sem isso não há “criatividade”, a mensagem não pode ser passada,
apenas folhas mortas pelo chão...
Por esse motivo,
criei o meu poema “Fuga da Criação” era necessário colocar nossas mágoas para
fora, nossos desalentos... Esta explicação se faz obrigatória para mim, para
maior clareza daqueles que porventura lerem os meus poemas.
Aguardo com
ansiedade que a “Sonhadora” retorne, e por este motivo “deixo a porta
entreaberta, e nas noites de lua seu retorno eu espero”...
Quando eu era
adolescente, já começava no mundo incrível da pintura, lia muito, aprendia...
Memorizei, a delicadeza, da essência cristalina embutida na frase de Paul Guaguin:” A arte é um dom
divino que nasce no coração de todos aqueles que foram tocados pela Luz
Celestial. Uma vez provadas as delícias da Grande Arte, o homem fica para
sempre dedicado a Ela”.
Decorei esta frase,
para sempre. Não dá mesmo para esquecê-la!
Segue abaixo o meu
poema “ Fuga da Criação”
A foto ao lado é de um dos meus trabalhos fundamentado no poema
"AS BELAS ÁRVORES E O MACHADO QUE CORTA", observem o machado que corta símbolo da maldade humana.
Óleo sobre tela med. 80 x 60 cm.
A FUGA DA CRIAÇÃO
SP. 31.08.2009
Viajante do tempo,
à procura do sol,
pesquisando no espaço,
os espaços de luz ...
A que outrora sonhava,
“Sonhadora” se foi
e partiu de repente,
sem olhar para trás,
Tem
o corpo cansado
de pensar e sonhar por um mundo melhor...
E agora o que faço, se sonhar é criar?!
“sonhadora” retorne a minh'alma te espera,
Deixo a porta
entreaberta.
E nas noites de
lua...“sonhadora”, retorne
É preciso criar,
impossível parar.
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