Todos os dias não são iguais, jamais
serão iguais... o sol nasce, vai ao crescente, começa a esconder a sua luz e
morre lentamente até desaparecer... o relógio com seus ponteiros, incansável
trabalha, silenciosamente de algum ponto nos observa, nunca dorme, testemunha
cada segundo, cada minuto de nossa vida. Também registrados ficam em nosso
corpo todos os movimentos. Assim é a vida!!!
Aproveitemos os momentos preciosos
vividos e tentemos esquecer aqueles assim menos felizes. Tudo
infalivelmente passará abaixo do céu... Os dias para todos os seres humanos
serão marcados indelevelmente com as tintas do tempo em algum lugar deste
planeta. Publiquei este poema pela primeira vez neste blog em 24 de maio de
2011. Mesmo levando consigo uma mensagem um tanto tristonha, gosto destes
versos, admiro a descrição que planejei para as quatro fases de um dia na vida
de todos nós em todas as partes deste planeta.
CONTANDO AS HORAS ( A ALMA IMERSA NUM PENSAR SILENCIOSO)
Mary
Balth 12-04-2011
São
Paulo.
Ponteiros negros sobre um fundo
branco,
Este relógio que não para nunca,
Ah! Este relógio que não quer parar!
- Mostra-me as horas, os minutos
lentos,
Vejo silente a flor desabrochar...
Quatro paisagens desenhadas foram,
Lá fixadas numa tela fria,
Ali percebo o alvorecer sorrindo,
E bem no alto é pleno meio-dia.
E mais além chegando o anoitecer,
Em mais um quadro eterna noite
escura.
A quarta parte está completa agora,
Tudo retorna na manhã seguinte,
Tudo retorna, mas, um dia acaba,
Finalizando assim todas as coisas,
Todas as coisas já iniciadas.
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