sábado, 4 de dezembro de 2010

...POESIA É LUZ, É SOM, É MELODIA "

Quando eu declaro, e até mesmo abro o meu Blog, afirmando : “ ...poesia é luz, é som, é melodia”, e como música tem que ter sonoridade, realmente é o que acredito com toda a ênfase dos meus sentimentos. Creiam, eu já vivi a realidade desse poder. Estávamos em uma reunião de aniversário de uma senhora que completava oitenta anos, era japonesa e não falava português. O jantar foi servido numa linda mesa com saborosos pratos típicos,  e todos os convidados serviam-se, tudo muito calmo e silencioso. De repente, eu me levantei e disse :” Vou declamar uma poesia em homenagem à aniversariante”, todos os olhares voltaram-se para mim. Declamei então, o meu poema “Cantiga do Amor Universal” com uma voz muito alta e clara que enchia todos os espaços daquela sala, com entonação de poesia, e toda aquela gente se transformou.  Pude observar em seguida, todos conversando, trocando histórias, movimentou-se o ambiente, nada mais era como antes, houve ali, naquele momento, uma plena transformação ! ; aquela senhora me agradeceu também por intermédio da poesia. Pediu para a nora declamar um poema de autor japonês, em agradecimento, traduzido para o nosso idioma. Por essa razão, nesse dia, pude comprovar claramente o poder das palavras ditas com emoção, o poder da poesia, filha do entusiasmo e irmã do amor.  Necessário ser comprovado como se pode e se deve tê-la como aliada para encantar as crianças e os jovens.
Abaixo transcrevo o meu poema.   Desejo a todos grandes realizações, muito entusiasmo e muito amor nestes derradeiros dias do ano. Bons sonhos e Boa Leitura.


O QUE É POESIA ?

                                    Mary Balth SP.  30/06/2010

Poesia é luz, é som, é melodia,
Quando cantada é a canção de Deus,
Grande Arquiteto desse mundo todo,
Quando falada, comanda a massa,
Movimenta o povo.

É o poder da poesia, que alça alturas infindas,
Pelo soar das palavras,
Nas mensagens que transmite
Que inundam os ambientes de energias renovadas.

Nos luares, serenatas,
Nos bares, praças, teatros,
Quando o poeta declama,
Canta em versos os seus brados
De ais, de choros, de prantos,
De sonhos, de amor e tramas,
De dores e de alegrias,
De fé, coragem e desejos,
De mudanças radicais,
Enfrentando desafios
Às vezes, descomunais.

Vai a alma do poeta
Carregada de poesia
Nas lutas seja aonde for,
Não haveria poesia, a verdadeira poesia,
Se não existisse o amor.

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